O "Canto"
Não existe canto que possa ocultar o enCANTO dos teus lábios
Não há a cantoria em que seu CANTO não encantou
O próprio canto em serestas mudas com teu CANTO deslumbrou
Por isso, quando não há canto onde chorar, quando nenhum canto me faz sorrir, quando os cantos se encontram e numa sinfonia dissonante se perdem numa mesa de bar
Quando tudo parece ruir.
Nasce o esplendor que o CANTO da tua voz permite existir.
Neste canto eu me conforto, acomodo, embalo-me
Em suas doces canções
Desde a tigresa ferina, a Pagu mulher menina, a sambista de segundo nome Rita, a “Marrom” do samba na avenida
E no fim os aplausos silenciosos, que se tornam berros de orgulho interior
No meu canto, em prosa e versos mudos pelo teu CANTO declaro meu amor.
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