CORAÇÃO COM TINTA E PAPEL - Vazio
De todas as coisas da minha vida
Poucas são essenciais
Ou talvez, nada seja
Das saudades e ausências
Nenhuma me traz certeza
Talvez seja o vazio
Ou, somente um fio
De uma equação em demência
Onde, a alma perde essência
E a essência da vida, se faz nula
Absurda, uma voz muda
Violada pelos vícios sociais
Pelo alienado cotidiano
Pelo sistema leviano
Que torna cada vez menos sensível
Este, cada vez menos humano
Paradoxo insano
Com planos elaborados, por um âmbito sem razão
Uma loucura sem noção
Um motivo sem ação
Talvez com ação presente, descontente
Tornando assim, vazia e fúnebre
A nossa sã, Humanidade demente
(João Paulo de Souza Almeida)
1 já divagaram:
Interessante.
Bonito e bem escrito.
Quanto ao assunto em questão é isso, somos paradoxalmente paradoxos de nós mesmos. Não é a toa que somos criaturas caóticas.
É esse vazia que nos faz progredi e regredir o mesmo tempo.
Postar um comentário